DIAGNÓSTICO:
A endometriose é diagnosticada basicamente por duas queixas importantes: dor pélvica e infertilidade. “A mulher sofre de muita dor de modo geral, começando com muita cólica menstrual, que às vezes não melhora com remédio e vai piorando e ela descobre que também é infértil. Esta dor pode ser sentida na cólica menstrual (dismenorréia) ou fora da menstruação, e na relação sexual também”, explica Marco Aurélio Pinho de Oliveira, ginecologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas e chefe do ambulatório de endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE).
O profissional fala sobre a diferença entre as cólicas menstruais e as dores próprias da endometriose. “O que diferencia é a intensidade e a frequência. A cólica própria da endometriose vem todo mês, não é de vez em quando. A paciente usa remédio sempre por causa da intensidade. Essa melhora da dor é apenas parcial, não é 100%, e a mulher continua com dor e isso ao longo da vida vai piorando, em vez de se equilibrar. Esta é uma característica da endometriose”, esclarece.
Em casos menos frequentes, os sintomas podem se diferenciar. De acordo com o profissional, algumas mulheres podem verificar a perda de sangue pela urina ou pelo reto durante o período menstrual. “Isso tudo pode ser a invasão da endometriose na bexiga ou no intestino, então, se a paciente tem um sangramento desse tipo é indicativo da doença”, alerta. Segundo Dr. Marco Aurélio, durante o exame de toque só é possível suspeitar da endometriose quando a doença está em estágio avançado. “A endometriose mínima e leve tem um toque e resultado de exame de ultrassom normais. O que vai esclarecer é a laparoscopia, uma cirurgia para olhar dentro da barriga e ver se há endometriose”, ensina. O ginecologista explica que a solicitação deste exame somente é feita quando a mulher não consegue engravidar ou sente muita dor. Em casos nos quais a doença esteja mais avançada, o médico explica que é possível perceber um nódulo duro atrás do útero durante o exame no consultório. O profissional informa que para confirmar a suspeita da doença, uma ressonância magnética e exames de sangue podem ser solicitados.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DIAGNOSTICO DA ENDOMETRIOSE |
TRATAMENTO:
CIRURGIA LAPAROSCOPIA |
Uma melhora significativa ocorre depois da menopausa, pois, segundo o profissional, quando a mulher menstrua, pode desenvolver novamente a doença. “Depois da menopausa, se não fizer reposição hormonal, a mulher praticamente não terá mais problemas”, enfatiza.O tratamento fisioterápico consiste em harmonizar o sangue, cessar o sangramento, diminuir a estagnação, acalmar e nutrir o sangue, cessar a dor com massagens terapeuticos.
A endometriose é atualmente uma das principais causas de infertilidade na mulher. “Uma boa parte das pacientes com endometriose é infértil. Existe normalmente um prejuízo do grau da fertilidade, mas às vezes a paciente engravida depois de um tempo. Então se estima que até 50% das mulheres com endometriose são inférteis, o que é um número alto”, finaliza.
FONTE: Essas informações foi retirada do bate-papo on line com o Marco Aurélio Pinho de Oliveira,
Ginecologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas e chefe do ambulatório de endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto
Para maiores informações visitem o site oficial
www.portaldaendometriose.com.br
O texto é esclarecedor para quem acabou de detectar a doença, como é o meu caso. Eu gostaria de saber se o Dr. Marco Aurélio Pinho possui consultório, para atendimento particular.
ResponderExcluirE-mail: jessicadeluca01@gmail.com