sábado, 18 de setembro de 2010

A ENDOMETRIOSE

A endometriose é uma doença definida pela presença do endométrio (tecido normal que recobre o útero) fora do seu local habitual. Além das dores intensas próprias desta debilidade, estima-se que até 50% das mulheres afetadas sejam inférteis. Além destes, há outros sintomas que podem levar ao diagnóstico correto,No momento da menstruação, parte do sangue eliminado passa pelas trompas e cai dentro da barriga. Esse sangue contém células que têm a capacidade de crescer em locais como o ovário. Quando o sistema imunológico responsável pela defesa do organismo não consegue eliminar essas células, a doença endometriose se estabelece.


DIAGNÓSTICO:
A endometriose é diagnosticada basicamente por duas queixas importantes: dor pélvica e infertilidade. “A mulher sofre de muita dor de modo geral, começando com muita cólica menstrual, que às vezes não melhora com remédio e vai piorando e ela descobre que também é infértil. Esta dor pode ser sentida na cólica menstrual (dismenorréia) ou fora da menstruação, e na relação sexual também”, explica Marco Aurélio Pinho de Oliveira, ginecologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas e chefe do ambulatório de endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE).
O profissional fala sobre a diferença entre as cólicas menstruais e as dores próprias da endometriose. “O que diferencia é a intensidade e a frequência. A cólica própria da endometriose vem todo mês, não é de vez em quando. A paciente usa remédio sempre por causa da intensidade. Essa melhora da dor é apenas parcial, não é 100%, e a mulher continua com dor e isso ao longo da vida vai piorando, em vez de se equilibrar. Esta é uma característica da endometriose”, esclarece.
Em casos menos frequentes, os sintomas podem se diferenciar. De acordo com o profissional, algumas mulheres podem verificar a perda de sangue pela urina ou pelo reto durante o período menstrual. “Isso tudo pode ser a invasão da endometriose na bexiga ou no intestino, então, se a paciente tem um sangramento desse tipo é indicativo da doença”, alerta. Segundo Dr. Marco Aurélio, durante o exame de toque só é possível suspeitar da endometriose quando a doença está em estágio avançado. “A endometriose mínima e leve tem um toque e resultado de exame de ultrassom normais. O que vai esclarecer é a laparoscopia, uma cirurgia para olhar dentro da barriga e ver se há endometriose”, ensina. O ginecologista explica que a solicitação deste exame somente é feita quando a mulher não consegue engravidar ou sente muita dor. Em casos nos quais a doença esteja mais avançada, o médico explica que é possível perceber um nódulo duro atrás do útero durante o exame no consultório. O profissional informa que para confirmar a suspeita da doença, uma ressonância magnética e exames de sangue podem ser solicitados.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DIAGNOSTICO DA ENDOMETRIOSE 


TRATAMENTO:
CIRURGIA LAPAROSCOPIA
O tratamento da endometriose, hoje, depende de uma avaliação cuidadosa de cada caso, e de um “bate-papo” sincero entre o médico e a paciente, que resolverão juntos o caminho a ser seguido. Geralmente o tratamento é realizado usando tratamento hormonal e cirúrgico e serve para equilibrar os sintomas da paciente, proporcionando uma melhora da dor e fazendo com que a mulher engravide.
 Uma melhora significativa ocorre depois da menopausa, pois, segundo o profissional, quando a mulher menstrua, pode desenvolver novamente a doença. “Depois da menopausa, se não fizer reposição hormonal, a mulher praticamente não terá mais problemas”, enfatiza.O tratamento fisioterápico  consiste em harmonizar o sangue, cessar o sangramento, diminuir a estagnação, acalmar e nutrir o sangue, cessar a dor com massagens terapeuticos.
A endometriose é atualmente uma das principais causas de infertilidade na mulher. “Uma boa parte das pacientes com endometriose é infértil. Existe normalmente um prejuízo do grau da fertilidade, mas às vezes a paciente engravida depois de um tempo. Então se estima que até 50% das mulheres com endometriose são inférteis, o que é um número alto”, finaliza.

FONTE: Essas informações foi retirada do bate-papo on line com o Marco Aurélio Pinho de Oliveira,
Ginecologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas e chefe do ambulatório de endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto
Para maiores informações visitem o site oficial
www.portaldaendometriose.com.br


CHÁ DE QUEBRA PEDRA


  Olá pessoal como na postagem passada citei um pouco sobre o chá de quebra pedra, e ouvi falar um pouco mais sobre ela na aula do professor Flávio resolvi então fazer um post especialmente falando sobre ela, ai vai o que descobri sobre essa planta maravilhosa.
                                           QUEBRA PEDRA
  Phyllanthus, a popular Quebra Pedra é Utilizada na medicina no tratamento de problemas estomacais e urinário.O nome popular “quebra-pedra” , em espanhol “chanca piedra” surgiu porque esta planta costuma sair em rachaduras de pedras ou frestas e crescer normalmente,Também conhecida por erva-pombinha ou erva de S. Lourenço.
Phyllanthus vem do grego phyllon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas em ramos que se assemelham a folhas compostas. A maior parte do gênero é de origem paleotropical, com cerca de 200 espécies distribuídas pelas Américas, principalmente Brasil e Caribe.Existem onze espécies aproximadamente de tipos de quebra pedras. No Brasil, as espécies mais conhecidas e chamadas popularmente de quebra-pedra, arrebenta-pedra ou erva-pombinha são as Phyllanthus niruri L., Phyllanthus amarus Schum. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Müll. Arg., reconhecidas popularmente por suas propriedades diuréticas, sendo utilizadas na eliminação de cálculos renais. Recentes pesquisas descobriram em várias espécies do gênero uma atividade anti-viral, com possíveis aplicações no tratamento da Hepatite-B e câncer.
A espécie mais facilmente encontrada no Brasil – e também a mais utilizada – é a Phyllanthus niruri. O uso praticamente se restringe à medicina popular, uma vez que quase não são vistas espécies deste gênero utilizadas como ornamentais.
Ela não quebra a pedra como se pensa:
Ao contrário do que o nome popular diz, o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal. Durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. “Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos”, a química esclarece. “Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal”. O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.
A quebra-pedra (Phyllantus niruri) é uma herbácea pequena, com caule de cerca de 50 cm de altura e muito fino, ramoso e ereto. Produz folhas miúdas e ovais. As flores são minúsculas, verde-amareladas, solitárias e dispostas na parte inferior dos ramos. Já os frutos são verde e bem pequenos. O chá preparado com a planta tem sabor amargo.Por se tratar de uma planta rústica, seu cultivo é muito fácil. Ela se dá melhor em locais à meia-sombra, sem muita luz solar direta. Não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas é recomendável que este tenda mais para o arenoso do que para o argiloso. A planta responde bem à adubação orgânica e não suporta solo encharcado, por isso, no cultivo em vasos ou jardineiras é preciso ter muito cuidado com o excesso de água.