domingo, 7 de novembro de 2010

inflamação

A inflamação (do Latim inflammatio, atear fogo) ou processo inflamatório é uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida. Entende-se como agressão qualquer processo capaz de causar lesão celular ou tecidual. Esta resposta padrão é comum a vários tipos de tecidos e é mediada por diversas substâncias produzidas pelas células danificadas e células do sistema imunitário que se encontram eventualmente nas proximidades da lesão.
A inflamação pode também ser considerada como parte do sistema imunitário, o chamado sistema imune inato, assim denominado por sua capacidade para deflagar uma resposta inespecífica contra padrões de agressão previamente e geneticamente definidos pelo organismo agredido. Esta definição se contrapõe à da imunidade adquirida, ou aquela onde o sistema imune identifica agentes agressores específicos segundo seu potencial antigênico. Neste último caso o organismo precisa entrar em contato com o agressor, identificá-lo como estranho e potencialmente nocivo e só então produzir uma resposta.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

estudando muiiiiiiiiiiiiitoooooooooooooooo

oi visitantes essas duas ultimas semanas não fiz postagens pois estava muito ocupada estudando para as AV¹, mais estou de volta para continuar aprofundando meus conhecimentos sobre essa diciplina facinante que é a patologia e vim postando meus resumos aqui.

e que venha as AV²... Porque ta assim né o tempo ta voando tanto que as av² ja ta é chegando... kkkk


abraços

sábado, 25 de setembro de 2010

Calcificação

 O corpo humano adulto tem entre 1 a 2 quilogramas de cálcio, dos quais 90% estão localizados no esqueleto e dentes, na forma de hidroxiapatita. Cerca de 500 mg de cálcio são mobilizados dos ossos pela osteólise osteocítica e redepositados no novo tecido osteóide aposto a cada dia. Em uma dieta normal ingere-se de 600 a 1000 mg de cálcio por dia, a maior parte sendo excretado pelo tubo intestinal (cerca de 760 mg/dia), pelos rins (100 a 300 mg/dia, proporcional à natriurese) e pela sudorese.

A absorção do cálcio se dá no duodeno por transporte ativo dependente de proteínas, e é inibida na deficiência de vitamina D, na uremia, e no excesso de ácidos graxos. A calcemia normal fica entre 8.8 a 10.4 mg% (2.2 a 2.6 mM). A manutenção desses níveis adequados de cálcio é parte importante no tratamento de diversas enfermidades e merece a atenção de vários profissionais ligados à saúde. No plasma, o cálcio está presente sob a forma de íons livres - importantes na regulação da coagulabilidade sangüínea e da irritabilidade neuromuscular (a hipocalcemia causa tetania); ligados a proteínas (50% da calcemia) e em complexos difusíveis.
Quando sais (fosfatos, carbonatos e citratos) de cálcio (e também de ferro, magnésio, e outros) são depositados em tecidos frouxos não osteóides, em órgãos parenquimatosos, na parede dos vasos, e em pleuras ou meninges, enrigecendo-os, dá-se o nome de calcificações ou mineralizações - patológicas.


Metabolização do Cálcio no organismo.



  Apesar de se constituírem em um capítulo à parte dentro da patologia geral, as calcificações patológicas ocorrem em concomitância com vários processos gerais, como as necroses e degenerações e podem estar presentes em virtualmente qualquer lesão crônica.

 Convém salientar que apesar de essencial, o cálcio é um elemento tóxico para as células. Por essa razão existem mecanismos diversos e complexos para manter um elevado gradiente de concentração com cálcio intracitoplasmático rigorosamente baixo. Isto permite o seu papel como segundo mensageiro na tradução dos sinais participando de importantes processos como ativação, secreção, contração, exaustão e mesmo a morte celular. 
deposição patológica de minerais e sais de cálcio pode ocorrer nos tecidos em duas formas: Na calcificação distrófica ou local - que afeta tecidos lesados e não depende dos níveis plasmáticos de cálcio e fósforo; e na calcificação metastática ou geral - onde a hipercalcemia resulta na precipitação dos sais em tecidos normais.
No próximo post falarei individualmente sobre a calcificação distrófica e a metastática.


Fonte: Wilkipédia e
ROSOL, TJ, et alii. Pathophysiology of calcium metabolism. 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Esporão do Calcâneo

Radiografia de um esporão
a seta indica o Esporão do Calcanêo
O esporão de calcâneo é quando uma pessoa apresenta uma calcificação no osso calcâneo que se localiza no calcanhar. Esta nome é uma referência à espora do galo devido a semelhança com a lesão.

Está patologia esta associada a :

- tendinite crônica da fáscia plantar que pode provocar uma calcificação na inserção deste músculo no osso calcâneo ou,
- tendinite crônica afetando a inserção do tríceps sural (tendão de Aquiles) provocando uma calcificação em forma de esporão em direção a sola do pé ou,
- um calo ósseo no próprio calcâneo devido ao excesso de impacto do calcanhar com o chão .

Só as tendinites na sola do pé não caracterizam o esporão, que tem seu diagnostico confirmado pela simples imagem do Radiografia.

O que é importante no caso , é não deixar evoluir as tendinites a este ponto, pois para o corredor que apresenta o esporão existe uma alta probabilidade de indicação cirúrgica. Em alguns casos , a fisioterapia associada ao uso de uma calcanheira ajudam a aliviar os sintomas pela ação antiinflamatória e também diminuindo o impacto do pé no solo. Também é indicado uma reeducação da marcha e da corrida a fim de diminuir o impacto do calcanhar com o solo, dando soluções biomecânicas ao problema.

Também é importante um trabalho preventivo , ou seja, aqueles que sentem a região sensível após as rodagens devem trabalhar com um bom amortecimento no calcanhar e não correr com tênis muito velho, não andar descalço etc...

Outra coisa importante é não deixar as lesões evoluírem demais, ou seja, sentiu dor procure um médico para receber o tratamento adequado, ao invés de achar que é frescura ou que isto passa sozinho. Outra coisa é evitar de correr com dor no local pois isto também agrava a lesão.

sábado, 18 de setembro de 2010

A ENDOMETRIOSE

A endometriose é uma doença definida pela presença do endométrio (tecido normal que recobre o útero) fora do seu local habitual. Além das dores intensas próprias desta debilidade, estima-se que até 50% das mulheres afetadas sejam inférteis. Além destes, há outros sintomas que podem levar ao diagnóstico correto,No momento da menstruação, parte do sangue eliminado passa pelas trompas e cai dentro da barriga. Esse sangue contém células que têm a capacidade de crescer em locais como o ovário. Quando o sistema imunológico responsável pela defesa do organismo não consegue eliminar essas células, a doença endometriose se estabelece.


DIAGNÓSTICO:
A endometriose é diagnosticada basicamente por duas queixas importantes: dor pélvica e infertilidade. “A mulher sofre de muita dor de modo geral, começando com muita cólica menstrual, que às vezes não melhora com remédio e vai piorando e ela descobre que também é infértil. Esta dor pode ser sentida na cólica menstrual (dismenorréia) ou fora da menstruação, e na relação sexual também”, explica Marco Aurélio Pinho de Oliveira, ginecologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas e chefe do ambulatório de endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE).
O profissional fala sobre a diferença entre as cólicas menstruais e as dores próprias da endometriose. “O que diferencia é a intensidade e a frequência. A cólica própria da endometriose vem todo mês, não é de vez em quando. A paciente usa remédio sempre por causa da intensidade. Essa melhora da dor é apenas parcial, não é 100%, e a mulher continua com dor e isso ao longo da vida vai piorando, em vez de se equilibrar. Esta é uma característica da endometriose”, esclarece.
Em casos menos frequentes, os sintomas podem se diferenciar. De acordo com o profissional, algumas mulheres podem verificar a perda de sangue pela urina ou pelo reto durante o período menstrual. “Isso tudo pode ser a invasão da endometriose na bexiga ou no intestino, então, se a paciente tem um sangramento desse tipo é indicativo da doença”, alerta. Segundo Dr. Marco Aurélio, durante o exame de toque só é possível suspeitar da endometriose quando a doença está em estágio avançado. “A endometriose mínima e leve tem um toque e resultado de exame de ultrassom normais. O que vai esclarecer é a laparoscopia, uma cirurgia para olhar dentro da barriga e ver se há endometriose”, ensina. O ginecologista explica que a solicitação deste exame somente é feita quando a mulher não consegue engravidar ou sente muita dor. Em casos nos quais a doença esteja mais avançada, o médico explica que é possível perceber um nódulo duro atrás do útero durante o exame no consultório. O profissional informa que para confirmar a suspeita da doença, uma ressonância magnética e exames de sangue podem ser solicitados.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DIAGNOSTICO DA ENDOMETRIOSE 


TRATAMENTO:
CIRURGIA LAPAROSCOPIA
O tratamento da endometriose, hoje, depende de uma avaliação cuidadosa de cada caso, e de um “bate-papo” sincero entre o médico e a paciente, que resolverão juntos o caminho a ser seguido. Geralmente o tratamento é realizado usando tratamento hormonal e cirúrgico e serve para equilibrar os sintomas da paciente, proporcionando uma melhora da dor e fazendo com que a mulher engravide.
 Uma melhora significativa ocorre depois da menopausa, pois, segundo o profissional, quando a mulher menstrua, pode desenvolver novamente a doença. “Depois da menopausa, se não fizer reposição hormonal, a mulher praticamente não terá mais problemas”, enfatiza.O tratamento fisioterápico  consiste em harmonizar o sangue, cessar o sangramento, diminuir a estagnação, acalmar e nutrir o sangue, cessar a dor com massagens terapeuticos.
A endometriose é atualmente uma das principais causas de infertilidade na mulher. “Uma boa parte das pacientes com endometriose é infértil. Existe normalmente um prejuízo do grau da fertilidade, mas às vezes a paciente engravida depois de um tempo. Então se estima que até 50% das mulheres com endometriose são inférteis, o que é um número alto”, finaliza.

FONTE: Essas informações foi retirada do bate-papo on line com o Marco Aurélio Pinho de Oliveira,
Ginecologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas e chefe do ambulatório de endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto
Para maiores informações visitem o site oficial
www.portaldaendometriose.com.br


CHÁ DE QUEBRA PEDRA


  Olá pessoal como na postagem passada citei um pouco sobre o chá de quebra pedra, e ouvi falar um pouco mais sobre ela na aula do professor Flávio resolvi então fazer um post especialmente falando sobre ela, ai vai o que descobri sobre essa planta maravilhosa.
                                           QUEBRA PEDRA
  Phyllanthus, a popular Quebra Pedra é Utilizada na medicina no tratamento de problemas estomacais e urinário.O nome popular “quebra-pedra” , em espanhol “chanca piedra” surgiu porque esta planta costuma sair em rachaduras de pedras ou frestas e crescer normalmente,Também conhecida por erva-pombinha ou erva de S. Lourenço.
Phyllanthus vem do grego phyllon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas em ramos que se assemelham a folhas compostas. A maior parte do gênero é de origem paleotropical, com cerca de 200 espécies distribuídas pelas Américas, principalmente Brasil e Caribe.Existem onze espécies aproximadamente de tipos de quebra pedras. No Brasil, as espécies mais conhecidas e chamadas popularmente de quebra-pedra, arrebenta-pedra ou erva-pombinha são as Phyllanthus niruri L., Phyllanthus amarus Schum. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Müll. Arg., reconhecidas popularmente por suas propriedades diuréticas, sendo utilizadas na eliminação de cálculos renais. Recentes pesquisas descobriram em várias espécies do gênero uma atividade anti-viral, com possíveis aplicações no tratamento da Hepatite-B e câncer.
A espécie mais facilmente encontrada no Brasil – e também a mais utilizada – é a Phyllanthus niruri. O uso praticamente se restringe à medicina popular, uma vez que quase não são vistas espécies deste gênero utilizadas como ornamentais.
Ela não quebra a pedra como se pensa:
Ao contrário do que o nome popular diz, o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal. Durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. “Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos”, a química esclarece. “Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal”. O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.
A quebra-pedra (Phyllantus niruri) é uma herbácea pequena, com caule de cerca de 50 cm de altura e muito fino, ramoso e ereto. Produz folhas miúdas e ovais. As flores são minúsculas, verde-amareladas, solitárias e dispostas na parte inferior dos ramos. Já os frutos são verde e bem pequenos. O chá preparado com a planta tem sabor amargo.Por se tratar de uma planta rústica, seu cultivo é muito fácil. Ela se dá melhor em locais à meia-sombra, sem muita luz solar direta. Não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas é recomendável que este tenda mais para o arenoso do que para o argiloso. A planta responde bem à adubação orgânica e não suporta solo encharcado, por isso, no cultivo em vasos ou jardineiras é preciso ter muito cuidado com o excesso de água.

sábado, 11 de setembro de 2010

CALCULOS BILIARES

''A vesícula biliar é um órgão que se localiza junto ao fígado e tem a função de armazenar a bile, a qual é produzida pelo fígado, e liberada no intestino após as refeições. A bile ajuda na digestão das gorduras e tem um alto teor de sais biliares, que são produzidos a partir de colesterol. Assim, a vesícula funciona como uma bolsa armazenadora desses sais biliares, ricos em colesterol. Nos intervalos entre as refeições, a parte líquida da bile vai sendo absorvida pelas paredes da vesícula, fazendo com que a mesma fique mais concentrada, ou seja, menor quantidade de água. Este é o mecanismo pelo qual começam a se formar os cálculos ou pedras".

Cálculo biliar:


Cálculos biliares são pequenas pedras que se formam na vesícula biliar, órgão localizado no lobo inferior direito do fígado onde a bile se concentra e de onde é lançada sob a influência de um hormônio intestinal. A bile produzida no fígado consiste na mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável por cerca de 75% dos casos de formação de cálculos. Alguns deles se alojam na vesícula biliar e não causam sintomas. Outros ficam presos no duto biliar e bloqueiam o fluxo da bile para o intestino. Essa obstrução provoca a cólica biliar que se caracteriza por dor intensa no lado direito superior do abdome ou nas costas, na região entre as omoplatas. A crise de cólica persiste enquanto a pedra permanecer no duto. No entanto, muitas podem voltar para a vesícula ou ser empurradas para o intestino. Quando isso ocorre, a crise dolorosa diminui.

Sintomas:

Alguns cálculos na vesícula podem ser assintomáticos, mas outros provocam dor intensa do lado direito superior do abdome que se irradia para a parte de cima da caixa torácica ou para as costelas. A dor normalmente aparece meia hora após uma refeição, atinge um pico de intensidade e diminui depois. Pode vir ou não acompanhada de febre, náuseas e vômitos.

Causas:


Muitos fatores podem alterar a composição da bile e acionar o gatilho de formação dos cálculos na vesícula. Alguns fatores que aumentam o risco são:
·Dieta rica em gorduras e carboidratos e pobre em fibras ;
·Vida sedentária que eleva o LDL (mau colesterol) e diminui o HDL (bom colesterol);
·Diabetes;
·Obesidade;
·Hipertensão (pressão alta);
·Fumo;
·Uso prolongado de anticoncepcionais;
·Elevação do nível de estrogênio o que explica a incidência maior de cálculos biliares nas mulheres;
·Predisposição genética.

Recomendações:


*faça uma dieta rica em fibras e com pouca gordura. Alimentos gordurosos podem elevar o nível do colesterol;
* procure manter o peso ideal para seu tipo físico. Isso ajuda a controlar o nível do colesterol e a prevenir diabetes e hipertensão;
* largue o cigarro;
* discuta com seu médico a conveniência de tomar pílulas anticoncepcionais ou fazer reposição hormonal, se você tem histórico familiar de cálculo na vesícula.
Advertência:
Consulte um médico se os sintomas dolorosos de cálculo biliar se manifestarem e, especialmente, se forem seguidos de febre, náuseas e vômitos. O tratamento pode ser feito à base de medicamentos que diluem o cálculo se ele for constituído apenas por colesterol. Nos outros casos, a cirurgia por laparoscopia, que requer poucos dias de internação hospitalar, é a conduta mais indicada. Tratamento por ondas de choque para fragmentar o cálculo representa também uma possibilidade terapêutica.

LOCAL ONDE OCORRE OS CALCULOS


FONTE: ABC DA SAUDE E BIBLIOMED.